Será a inovação tecnológica inimiga do conhecimento?

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Jorge Fernandes

Cada vez mais ouvimos novas tendências a nível tecnológico, como a inteligência artificial, a realidade aumentada, a internet-das-coisas, entre outras… Mas será que o aparecimento destas tecnologias é o fim da aquisição de conhecimento de cada individuo?

SIM! É o fim do conhecimento adquirido de cada indivíduo tal e qual como o concebíamos… As “máquinas” ficarão cada vez mais “capacitadas” para assumir o trabalho puro-e-duro, pois com a sua capacidade de aprendizagem, assumirão um papel cada vez mais importante em prol da sociedade e das organizações… e NÃO! Apesar de cada vez mais estarmos dependentes das Tecnologias de Informação e Comunicação, temos que mudar o paradigma ao nível do nosso conhecimento e da aquisição de novas competências! Vejamos que com a aplicação de Realidade Aumentada, será possível a cada indivíduo em contexto de formação ou mesmo laboral, “aprender” de forma célere e impulsionar a sua polivalência. Para além disso, temos que exercitar a nossa mente e treiná-la para novas competências e realidades, focalizando-a em áreas como a criatividade e o pensamento estratégico, deixando as competências “mais básicas” para serem desenvolvidas pelos meios tecnológicos.

A inovação tecnológica obriga o indivíduo a inovar, a transformar-se, a ser criativo, inovador, empreendedor… Como conseguimos isto? Reforçando as nossas competências e conhecimentos!

No mercado de trabalho, era habitual as pessoas terem um único emprego para a vida, nos quais o seu conhecimento era assente essencialmente em Hard Skills, competências específicas para o desempenho de uma profissão. Atualmente, e fruto da conjuntura em que vivemos, do ritmo acelerado e das novas exigências, existe a necessidade de enfrentar novos desafios, de ser bem-sucedido e apostar em competências e habilidades críticas, nomeadamente em Soft Skills, como o Pensamento Crítico, a Criatividade, a Coordenação, a Negociação, a Inteligência Emocional, a resolução de Problemas Complexos, a Tomada de Decisões, a Flexibilidade Cognitiva, a Orientação para Servir e a Gestão de Pessoas.

As Soft Skills são muito mais difíceis de adquirir, mas são uma exigência crescente do mercado de trabalho. Será que as novas tecnologias poderão apoiar as organizações e os indivíduos no desenvolvimento destas competências?

Sim! A utilização do uso de simuladores com a finalidade de desenvolver soft skills permite uma infinidade de soluções em relação à formação como a vemos hoje. Com a introdução deste tipo de abordagem completamente inovadora, é possível que a formação vá muito além da teoria. Além disso, permite a aceleração dos processos de aprendizagem.

Se desenvolver competências numa pessoa para adquirir novas habilidades técnicas, as Hard Skills, é possível, da mesma forma o desenvolvimento interpessoal é totalmente exequível por meio de simuladores. Também é possível desenvolver Soft Skills, enquanto que os simuladores imersivos servem para avaliar e capacitar operadores em situações de risco. Por exemplo, é possível qualificar os trabalhadores para lidarem com equipamentos pesados, a reagir corretamente em situação de emergência, a manter a calma num momento crítico e a saber realizar os procedimentos corretos, quando ocorrem problemas técnicos.

Por todos esses motivos, a utilização de Simuladores Virtuais é uma excelente forma de obter o melhor de cada indivíduo. E o mais interessante: de uma maneira versátil, interativa e atual, o que acelera a aprendizagem, e traz mais resultados em qualquer tipo de negócio. Basta aplicar!

Mas afinal a inovação tecnológica é inimiga do conhecimento? Não… é um veículo inovador para potenciar novos conhecimentos e competências na sociedade moderna!

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